Motivo da discórdia entre PT e MDB – escancarada com a aceitação de um pedido de impeachment do governador Fernando Pimentel na Assembleia –, a pré-candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado em Minas é prioridade para a legenda.
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Segundo o parlamentar, que participou da discussão da nova resolução de alianças do partido, “a eleição de Dilma senadora por Minas Gerais hoje é uma das questões centrais da estratégia (do partido) para este ano”.
Articuladores da pré-campanha de Pimentel ao Palácio da Liberdade já haviam antecipado que o partido não vai desistir de lançar Dilma para o Senado. A desistência havia sido colocada pelo MDB como condição para acalmar os ânimos entre os petistas e o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes.
O emedebista decidiu romper com o PT assim que Dilma transferiu seu título eleitoral para Belo Horizonte e foi colocada como pré-candidata. Adalclever desejava concorrer sozinho na chapa petista ao Senado.
Depois disso, Lopes se colocou como pré-candidato ao governo de Minas, assim como o vice-governador Antônio Andrade, que já era rompido com Pimentel.