Porto Alegre - Apesar do nome, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) lançou nesta terça-feira, 12, um homem como pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. O administrador de empresas Luiz Fernando Portella, de 37 anos, tentará concorrer pela primeira vez ao Palácio Piratini com bandeiras da igualdade entre homens e mulheres, o direito das minorias, a valorização dos policiais e a privatização de estatais.
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Alckmin diz que Fernando Henrique tem ajudado a unir o centroJuiz condena MST e Via Campesina a indenizar a União por quebra-quebraSTJ nega pedido de Lula para suspender prisão no caso do triplexBarroso: decisão sobre deputado que voltou à Câmara foi baseada na jurisprudênciaRosa Weber será relatora de ação de Estados contra União para cobrar repassesA defesa da igualdade de gênero e oportunidades, disse, também pode ser feita por homens. Para compor a chapa como vice, o pré-candidato afirma que o partido está conversando com três mulheres.
Perguntado sobre a pré-candidatura de um homem, o presidente estadual da sigla, Dieison Engroff, justificou na mesma linha. Segundo ele, não há a necessidade de ser mulher para lutar por direitos iguais. "Não vejo com nenhuma estranheza ter um homem como pré-candidato no PMB", disse.
O PMB gaúcho, segundo o presidente, terá candidatos a deputado federal e estadual, além do governador, mas o números de candidaturas ainda não está fechado.
No Brasil, segundo o próprio partido, a sigla tem quatro deputados estaduais - sendo três mulheres - quatro prefeitos (duas mulheres) e 216 vereadores. Criado em 2008, e com registro no TSE a partir de 2015, o PMB chegou a ter mais de 20 deputados federais, transferidos de outros partidos. Hoje, porém, a sigla não conta com representação no Congresso. O último deputado federal do partido foi Weliton Prado (MG), que se desfiliou em 2017 e hoje está no Pros.
(Filipe Strazzer).