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Estado de Minas

'Única dúvida que temos é o tamanho da vitória', diz Meirelles sobre convenção


postado em 19/06/2018 00:18 / atualizado em 19/06/2018 07:43

São Paulo - Após falar que nada impede sua candidatura de "decolar", o ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à Presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, disse ter evidências de que será vitorioso na convenção do partido e vai se consolidar na disputa pelo Planalto. Em entrevista coletiva após participação em fórum da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o emedebista desqualificou a possibilidade de setores do partido se movimentaram para retirar a candidatura própria e apoiar outro presidenciável no pleito.

"(Sobre) a convenção, a única dúvida que temos é o tamanho da vitória. Queremos ter uma vitória consagradora, vitória em que haja uma grande união do partido. Que ganharemos, não tenho dúvidas", disse Meirelles, afirmando ter "evidências concretas" em setores do partido no Brasil inteiro de que será confirmado pelo MDB como candidato a presidente.

Ele afirmou que, na medida em que as chances de uma vitória ficarem claras para os outros partidos, será possível fechar alianças em torno de seu nome.

Como exemplo de divergência dentro do próprio MDB, Meirelles citou a especulação sobre o lançamento do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim a uma candidatura. Ele disse que recebeu uma mensagem do próprio Jobim negando qualquer intenção ou movimentação para ser candidato.

Sobre a fala do senador Renan Calheiros, especificamente, que disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Meirelles não deve ser homologado na convenção de julho, o ex-ministro da Fazenda rebateu que trata-se de uma "opinião legítima, mas ele está "errado". "Teremos uma grande vitória na convenção e já tenho evidências concretas disso do País inteiro", completou o presidenciável.

Meirelles disse também que não cabe a ele a defesa jurídica do legado do presidente Michel Temer. "Defendo o que foi feito no governo, defesa jurídica de Temer é outra questão", afirmou.

Ele citou como conquistas do governo a PEC do Teto e a terceirização.


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