Rio e Brasília - Pré-candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva deixou explícita a aproximação com os chamados movimentos de renovação política para a disputa presidencial. Marina participou nesta quarta-feira, 20, no Rio, de um jantar com o apresentador de TV Luciano Huck e outros integrantes do grupo político Agora!.
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Marina Silva: Datafolha é retrato de momento e indica muito trabalho pela frenteMarina Silva diz que não existe mágica em economiaTSE dá 48 horas para Facebook remover 'fake news' contra Marina SilvaQuem diz que não há fome no Brasil 'não está vendo', diz Luciano HuckHuck ensaiou filiar-se PPS e lançar sua candidatura à Presidência, mas depois declarou que não entraria na disputa deste ano. Ele, no entanto, continua com diálogos frequentes com o partido que Marina corteja para reeditar uma das alianças de sua campanha eleitoral em 2014.
A Rede acena com a possibilidade do presidente nacional do partido, o ex-ministro da Cultura Roberto Freire, presidente do PPS, assumir a vaga de candidato a vice-presidente em sua chapa.
Uma ala do PPS defende um acordo com a Rede, embora haja um compromisso político verbal da sigla em apoiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB.
No fim da tarde, a pré-candidata se reuniu com membros da Roda Democrática, organização que tem vínculos com integrantes do PPS e apoia o manifesto por um "polo democrático e reformista", assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outros políticos.
Polarização
Durante o primeiro encontro, Marina repetiu críticas à polarização entre PT e PSDB no cenário político nacional nas últimas décadas. Ela reforçou a necessidade de realinhar as forças políticas. "Desde 2010 já falávamos que essa polarização seria prejudicial ao País e sobre a necessidade de um realinhamento político. O PT conversou com o PMDB, o PSDB conversou com o DEM, quando um deveria ter conversado com o outro", disse.
A Roda Democrática reúne pessoas interessadas em política filiadas a diferentes partidos, como PSDB, PPS e Novo. O grupo afirma que não vai apoiar nenhum candidato no primeiro turno, mas pretende ouvir as propostas dos vários pré-candidatos alinhados à centro-direita. .