Brasília - A defesa do deputado federal e pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a absolvição sumária do político pelo crime de racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o parlamentar em abril.
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"Isso aqui é só reserva indígena, tá faltando quilombolas, que é outra brincadeira. Eu fui em um quilombola em El Dourado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais. Mais de um bilhão de reais por ano gastado com eles", disse Bolsonaro na ocasião.
Os advogados repetem a ideia de que a PGR está buscando "criminalizar o pensamento" de Bolsonaro, que, embora possa causar "incômodo", não encontra nenhuma vedação legal, afirmam.
"Cita-se, como exemplo, as afirmações feitas sobre a comunidade LGBT, união homoafetiva e mulheres.
(Amanda Pupo e Rafael Moraes Moura).