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Estado de Minas

"Não sei se é uma candidatura forte ou fraca", diz Anastasia ao citar Dilma

Para Anastasia, poderá pesar sobre a candidatura da ex-presidente, cogitada pelos petistas para disputar o Senado ou o governo de Minas, o fato de ela estar afastada do estado 'há 40 anos'


postado em 25/06/2018 11:38 / atualizado em 25/06/2018 15:55

(foto: Juan Mabromata e Andressa Anholete )
(foto: Juan Mabromata e Andressa Anholete )

Para o pré-candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, senador Antonio Anastasia, a ex-presidente Dilma Rousseff  (PT) poderá ser criticada pelo eleitor mineiro. "Lembro muito na eleição para governador de Minas de 2014, o nosso candidato, o Pimenta da Veiga, foi muito acusado pelo PT com o argumento de que estaria ausente de Minas Gerais há oito ou 10 anos",  disse o parlamentar, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Dilma mudou o título eleitoral para Minas Gerais, em abril deste ano, e é cotada para disputar uma vaga no Senado ou ao governo de Minas. "Ela (Dilma) está ausente há 40 anos. Não sei como o povo vai encarar isso. Não sei se é uma candidatura forte ou fraca. Não vejo muita alteração no quadro eleitoral por causa disso, a não ser para o próprio PT, que, em razão disso, perderia o apoio do MDB", avaliou o senador.

Aécio


Anastasia disse também que o senador Aécio Neves (PSDB), padrinho político dele,  vai ouvir o partido antes de decidir se vai disputar o Senado nas eleições deste ano.

Candidato à Presidência da República em 2014, Aécio se afastou dos antigos aliados depois que veio a público o áudio em que pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Anastasia também reiterou que recebeu 'carta branca' para a montagem das questões relativas ao partido.  "Temos que aguardar um pouco. Ele ( senador Aécio Neves) vai tomar essa decisão, e não deve demorar muito, sobre ser candidato ou não", afirmou

Azeredo


Anastasia também comentou a prisão do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), em maio passado. "Ele ( Azeredo) sempre teve um conceito de um homem correto, mas tem de cumprir a pena. Não podemos adular as pessoas condenadas', afirmou.

O senador também refutou a avaliação de que a prisão de Azeredo traga consequências para o PSDB na disputa eleitoral deste ano. "Não acho que mancha nem que constrange o partido. Azeredo é considerado uma pessoa que foi vítima de uma circunstância. E o candidato (ao governo de Minas) sou eu", disse.


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