A sucessão ao governo do estado motivou uma reunião da bancada federal do MDB de Minas com o presidente do partido, senador Romero Jucá, nesta terça-feira. De acordo com parlamentares presentes, o encontro foi para ouvir as demandas e exigências dos deputados para a garantir que a legenda “não encolha” depois de outubro, ocupando menos cadeiras na Câmara dos Deputados e Assembleia.
Leia Mais
Jucá diz que reunião da Executiva do MDB não discutirá candidatura de MeirellesBancada do MDB de Minas quer que pré-candidatos apresentem partidos e nomes da chapa até dia 15Após renúncia coletiva, deputado Saraiva Felipe é escolhido presidente do MDB em MinasMembros do diretório do MDB em Minas renunciam pela saída de Antonio AndradeMDB ainda em busca de um rumo em MinasDe acordo com deputado Fábio Ramalho (MDB), a grande preocupação que ronda os quadros do partido é a possibilidade de os pré-candidatos da legenda – o vice-governador Antônio Andrade, o deputado federal Leonardo Quintão e o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes – fecharem alianças que possam prejudicar o desempenho nas urnas e eleger menos parlamentares que no último pleito.
“A bancada está unida no sentido de ter uma solução. A verdade é que maioria dos parlamentares está preocupada”, disse.
Na semana passada, parlamentares do MDB lançaram um manifesto em que exigem dos eventuais pré-candidatos do partido ao governo de Minas que, ao colocar os nomes para a disputa, também apresentem as eventuais legendas com as quais pretendem fechar aliança.
O manifesto é assinado pelos deputados federais Mauro Lopes, Saraiva Felipe, Newton Cardoso Jr. , Leonardo Quintão e Fábio Ramalho. No documento, eles alegam que a condição representa a “vontade majoritária da base emedebista” e dão prazo até 15 de julho para que as legendas e os nomes de quem vai compor a chapa sejam apresentados.
“Desta forma, o partido disporá de tempo para escolher a opção que melhor promova o crescimento da legenda e das bancadas”, afirmam os deputados.
Ainda no manifesto, os cinco parlamentares alegam que o atendimento à condição “fortalecerá a convicção de candidatura própria”. Contudo, eles ameaçam que, se o disposto não for aplicado, o partido pode caminhar para apoiar a candidatura de outros partidos, que “viabilizem os objetivos originais do MDB e de toda a bancada”. .