São Paulo - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça, 4, a Operação Ressonância, ligada à Lava-Jato no Rio, contra suposto cartel e fraude em licitações para o fornecimento de equipamentos médicos e materiais hospitalares para a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e para o Instituto Nacional de Traumatologia (Into).
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Entrega de bens reduz penas de Sérgio CabralCom custo de mais de R$ 17 milhões, MPMG quer auxílio-saúdeBeto Richa vira réu por suposto uso ilegal de verba da saúde em CuritibaA corporação dá conta de que as "investigações, que se desenvolvem juntamente com o MPF, decorrem de elementos colhidos na Operação Fatura Exposta deflagrada pela PF em abril de 2017".
"Outros dados existentes em inquéritos anteriormente instaurados pela Polícia Federal sobre o assunto, bem como elementos colhidos em processos administrativos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também subsidiam a apuração que indica a atuação de uma grande empresa do ramo de fornecimento de materiais e equipamentos médicos no sentido de manter sob influência a diretoria do Into", afirma a PF.
A Polícia Federal ainda diz, por meio de nota, que o "objetivo dessa atuação seria direcionar os vencedores e os valores a serem pagos nos contratos de fornecimento do Instituto. Outras empresas interessadas em participar das licitações precisavam passar a integrar o cartel coordenado por essa grande empresa do ramo para ampliar as chances de sucesso".
"Na ação de hoje são investigadas 37 empresas e os crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro", conclui a PF.
Segundo a corporação, o nome da ação, Ressonância, "é uma referência ao tipo exame médico utilizado para diagnosticar a existência de doenças e a sua extensão".
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