Brasília - Com o afastamento de Helton Yomura autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após investigação de um esquema ilegal de registros sindicais, o Ministério do Trabalho está sem comando direto imediato porque o posto de secretário executivo também está vazio, já que o ex-secretário Leonardo Arantes teve sua prisão preventiva decretada há um mês.
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Ministro do Trabalho e deputado são alvos de investigação por fraudeSTF afasta ministro do Trabalho, alvo da Operação Registro Espúrio'Não tenho atuação nenhuma no Ministério do Trabalho', diz Nelson MarquezelliCaio Vieira de Mello assume nesta terça o Ministério do TrabalhoAfastado do cargo, ministro do Trabalho nega irregularidadesMinistro afastado, Helton Yomura presta depoimento à Polícia Federal em BrasíliaArantes se entregou à PF no início de junho. O ex-número 2 do ministério é sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que também foi alvo da Registro Espúrio, em fase anterior.
Agora, a área jurídica da pasta do Trabalho avalia quem é o próximo na linha de sucessão do ministro porque abaixo da Secretaria Executiva há quatro secretarias em nível hierárquico equivalente: Políticas Públicas de Emprego, Inspeção do Trabalho, Relações do Trabalho e Economia Solidária. Ainda não há detalhes de quem ocupará a pasta interinamente.
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, tentou contato com o ministro afastado nos dois telefones celulares que ele usa, mas ambos estão desligados nesta manhã.
A ação que resultou no afastamento de Helton Yomura foi deflagrada pela PF nesta manhã. Trata-se da 3ª fase da Registro Espúrio. Ao todo, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária em Brasília e no Rio de Janeiro. O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) também foi um dos alvos e teve seu gabinete na Câmara Federal revistado pela PF. Ele nega qualquer irregularidade e diz que não atua no Ministério do Trabalho.
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