Brasília - Após ter chamado o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, de "débil mental" em um grupo de WhatsApp, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, divulgou nota na noite deste domingo, 22, afirmando que não teria usado a expressão se soubesse que ela viria a público.
Leia Mais
'Quero ver se ele já sai da turma do 1' por cento, diz Marun sobre MeirellesMarun diz que aliados do governo terão de entregar os cargos se apoiarem CiroMarun diz que houve uma 'situação esdrúxula' em torno da soltura de LulaCiro fala em pôr Justiça na 'caixinha' e soltar LulaConcurso público no Ceará tem pergunta sobre família de Ciro Gomes'Vamos ver o que escapa para mim desse balé', diz Ciro sobre aliançasMarun propõe anistia de caixa 2 e cobrança no SUS"Admito que se soubesse que as mesmas se tornariam públicas não teria utilizado o termo 'débil mental' em relação ao Sr. Ciro Gomes, por reconhecer que, independentemente de minhas posições pessoais, um candidato a presidente da República deve ser publicamente tratado com o maior respeito", afirmou Marun.
A nota de Marun não comenta outros trechos polêmicos da mensagem. Entre outras propostas, o ministro de Michel Temer defendeu uma forma de "leniência" ao caixa dois praticado em eleições passadas e a fixação de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Marun sugeriu a criação de uma corte constitucional para "dirimir conflitos" entre o STF e a Constituição, um conselho superior para controle externo das polícias e ainda avançou sobre a área social, ao recomendar o fim da gratuidade total aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS).
.