O vice de Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência da República, pode ser um membro da família real brasileira. O príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que não pertence à linha de sucessão principal ao extinto trono brasileiro, se mostrou à disposição para ser o segundo na chapa com o deputado federal.
P
Leia Mais
'Existe certo radicalismo nas ideias, até meio boçal', diz consultor de BolsonaroPSL de Bolsonaro foi o mais fiel a Temer neste anoAliado de Bolsonaro quer ascensão à la Collor do deputado nas eleiçõesBolsonaro lidera ranking de páginas nas redes sociaisAntes de apoiar Bolsonaro, Janaína escreveu que não gostava 'do tom' do deputadoEleição expõe briga entre autores do impeachmentGeneral Augusto Heleno critica decisões favoráveis à candidatura de LulaFiliado ao PSL, Luiz Philippe pode estancar a crise que o partido vem enfrentando para escolher o vice de Bolsonaro. Vários nomes já foram cogitados, como: o senador Magno Malta (PR-ES), o general da reserva Augusto Heleno (PRP), o general Mourão (PRTB), a advogada Janaína Paschoal, e o astronauta Marcos Pontes.
Sem conseguir atrair apoio de outros partidos, a tendência é que o PSL lance uma chapa pura. Por isso, Luiz Philippe vem sendo cotado.
Em comunicado, ele ressalta que nestes últimos quatro anos realizou palestras por todo o país para “ampliar consciência” dos problemas do país. Luiz Philippe enfatizou que, em 2017, fez uma relatoria de análises sobre a organização e mecanismos que faltam no sistema político e econômico do país.
Dessa análise, ele destaca ter iniciado a formulação de uma nova Constituição. “Em paralelo à esse ativismo de consciência, estou liderando um grupo na elaboração de uma nova Constituição para o Brasil dentro de pilares alinhados com esses pareceres”, destacou.
O aceno do príncipe é uma tentativa de se firmar como vice. Na quarta-feira (25/7), ele declarou nas redes sociais que não houve qualquer convite para ser vice. Afirmou que a primeira opção do PSL era o general Heleno.
Adotou um tom político, ressaltando que, para a escolha do cargo, fatores eleitorais são “predominantes”. “Nesse quesito, imagino certa complexidade de acomodação em torno de meu nome”, frisou..