Mesmo depois de seu partido anunciar aliança com o PSDB no plano nacional, o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) afirma que sua pré-candidatura ao governo de Minas está mantida. Ainda não há orientação da executiva nacional sobre coligações nos estados, mas, segundo Pacheco, a tendência é que tenham liberdade nas composições e até para apoiar outro candidato ao Palácio do Planalto.
Ele também descartou a possibilidade de ser vice do pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin ou de se render ao convite do senador Antonio Anastasia, pré-candidato ao Palácio da Liberdade, e disputar vaga no Senado em coligação com tucanos em Minas.
“Nesse momento, a tendência é que haja duas candidaturas independentes, a do PSDB e a nossa candidatura. Tenho foco na candidatura ao governo do estado. O Senado ou a vice-presidência da República são só hipóstes. O que tenho de concreto é a minha vontade de ser governador”, disse.
No domingo, Pacheco vai ao Rio de Janeiro para se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). “Vamos entender quais os reflexos dessa coligação nacional para Minas Gerais”, explicou. O presidente da legenda, o prefeito de Salvador ACM Neto, deve participar do encontro.
“Tenho plena confiança em liberarem os estado, ainda que seja uma candiatura contrária aos interesses do PSDB. Isso foi afiançado e apalavrado comoigo lá atrás e confio que isso possa ser mantido”, afirmou. Até agora, o DEM conta, em Minas, com apoio na eleição majoritária do Avante, Patri, PP, PTC, PRP e PMB, que estuda lançar candidatura própria, de Gabriela Enéas (PMB).
Segundo Pacheco, o MDB não foi procurado para compor aliança porque sinalizou que terá candidato próprio. O deputado era do partido de Michel Temer e se filiou em março ao DEM. “Mas eles sabem o canal aberto que têm comigo”, diz.