O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), disse nesta quinta-feira que tem tido boa relação com a Câmara Municipal da capital, mas, acusou a existência de um grupo que, na opinião dele, não trabalham em prol da cidade.
“Nós temos 40 vereadores, trabalham 33. Nós temos sete, ou seis, ou cinco que são vagabundos. Quatro ou três que não trabalham”, afirmou em entrevista à Rádio Itatiaia. O número total de parlamentares na Casa é na verdade de 41.
De acordo com o prefeito, o grupo, que ele não quis nomear para “não dar cartada”, não apresenta projetos e adota a postura de tumultuar discussões de temas encabeçados pela prefeitura. Apesar disso, ele fez a defesa da maior parte dos parlamentares.
Kalil afirmou que semanalmente libera entre R$ 3 milhões e $ 5 milhões em emendas para obras dos vereadores.
“Os que trabalham são fiscais do povo, eles trazem informações. Precisa de uma escada, precisa de uma praça, precisa de um quebra-molas. Então, isso é política, muitos vereadores antigos ou que tinham cargos dizem: 'se eu soubesse que meu ganho político ia ser tão grande'”, afirmou.
Perguntado sobre se conseguiu se livrar da “velha política” como dito por ele durante a campanha para a prefeitura, ele disse que com essa postura, de contar com a parceria dos parlamentares, ele voltou a fazer o que era feito antigamente. “A velha política é nova”.
Balanço
Como balanço do seu um ano e meio à frente da Prefeitura de Belo Horizonte, Alexandre Kalil disse que tem como maior frustração não ter colocado todas as obras de saneamento já aprovadas em execução. “Mas vamos colocar”.
Ele apontou a qualidade da equipe como seu principal acerto como prefeito da capital. “Minha vitória é saber que tenho uma equipe entusiasmada, técnica e coerente”, comemorou.