Rio de Janeiro - A defesa do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), condenado e preso sob acusação de corrupção, entrou com um pedido ao presidente Michel Temer (MDB) para ser transferido do presídio de Bangu 8 para uma sala no Estado Maior da Polícia Militar. O recurso foi enviado ao presidente depois que o interventor da Segurança, general Braga Netto, negou o pedido.
O advogado de Cabral, Rodrigo Roca, argumentou que há "pleno perigo real e iminente à vida e integridade física do suplicante, uma vez que no pátio de visitas da unidade em que se encontra há cerca de 100 apenados, com suas famílias e, dentre os presos, estão milicianos, homicidas e ex-policiais expulsos da corporação justamente entre 2007 e 2014".
"Quantos outros internos do sistema penitenciário estadual (ou mesmo do federal) respondem a mais de 25 processos, estão condenados a mais de 122 anos de reclusão e sujeitos a serem denunciados em tantos outros processos? Sérgio Cabral é o único com esse perfil", escreveu Roca, no pedido ao presidente da República.
Cabral foi enviado, na terça-feira, dia 24, para a solitária depois que o promotor André Guilherme, que realizava vistoria do presídio, alegou que o ex-governador o desrespeitou. O promotor teria ordenado que todos ficassem "de cabeça baixa e de frente para a parede" e Cabral não teria recebido bem a ordem.
(Constança Rezende)
O advogado de Cabral, Rodrigo Roca, argumentou que há "pleno perigo real e iminente à vida e integridade física do suplicante, uma vez que no pátio de visitas da unidade em que se encontra há cerca de 100 apenados, com suas famílias e, dentre os presos, estão milicianos, homicidas e ex-policiais expulsos da corporação justamente entre 2007 e 2014".
"Quantos outros internos do sistema penitenciário estadual (ou mesmo do federal) respondem a mais de 25 processos, estão condenados a mais de 122 anos de reclusão e sujeitos a serem denunciados em tantos outros processos? Sérgio Cabral é o único com esse perfil", escreveu Roca, no pedido ao presidente da República.
Cabral foi enviado, na terça-feira, dia 24, para a solitária depois que o promotor André Guilherme, que realizava vistoria do presídio, alegou que o ex-governador o desrespeitou. O promotor teria ordenado que todos ficassem "de cabeça baixa e de frente para a parede" e Cabral não teria recebido bem a ordem.
(Constança Rezende)