Brasília - O pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, vai apresentar cinco diretrizes do programa de governo na convenção do partido, amanhã, em Brasília. Em busca de uma mulher para vice em sua chapa, o ex-ministro da Fazenda destacará como prioridades investimentos em educação, saúde e segurança pública, além do reforço no programa Bolsa Família - lançado na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -, e em medidas para desburocratizar o ambiente de negócios.
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Meirelles fala sobre economia e saúde a evangélicosJucá se reúne com Meirelles para discutir convenção do MDBMeirelles diz que MDB tem condições de vencer eleição com chapa puraSem alianças e com Temer, MDB oficializa Meirelles à PresidênciaMDB de Minas ignora delegados e pode reafirmar aliança com PimentelNo discurso, Meirelles defenderá um pacto de confiança pela governabilidade e dirá que tem resultados a mostrar não apenas na Fazenda, mas também no comando do Banco Central, onde passou oito anos, nos dois governos de Lula, condenador e preso na Lava Jato. Um telão exibirá sua biografia e depoimentos, como o de sua mulher, a psiquiatra Eva Missini.
Apesar da tentativa do ex-ministro de se descolar da impopularidade de Michel Temer, o presidente vai participar da convenção. Pela contabilidade do Palácio do Planalto e da cúpula do MDB, Meirelles será oficializado candidato com cerca de 450 votos. Após a dissolução do diretório de Minas, o número de convencionais com direito a voto caiu de 629 para 598.
O senador Renan Calheiros (AL) quer fazer um discurso enfático, na convenção, contra a candidatura de Meirelles, que hoje tem 1% das intenções de voto. Irredutível, ele terá uma reunião nesta quarta-feira, dia 1º, com o presidente do MDB, Romero Jucá (RR), que pretende convencê-lo a não discursar. Aliado do PT em Alagoas, Renan prega liberdade para acertos políticos regionais.
Evangélicos
Meirelles participou nesta terça-feira, 31, de encontro com presidentes de convenções da Assembleia de Deus.
"Marina já não está mais muito forte nesse nicho, como foi no passado, em razão de divergências naturais", afirmou o ex-ministro da Fazenda..