Os vereadores de Belo Horizonte decidem na manhã desta quinta-feira se o ex-presidente Wellington Magalhães (PSDC) deve ter o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar.
Magalhães, em liberdade monitorada e de tornozeleira eletrônica, está na Casa para acompanhar a votação. O vereador está afastado da função parlamentar, mas recebe salário.
O presidente da Câmara, Henrique Braga(PSDB), abriu a sessão com 36 presentes. São necessários 28 votos para cassar o mandato do parlamentar, sendo que o presidente não vota.
Wellington Magalhães é acusado de desviar R$ 30 milhões em recursos da Câmara na época da gestão dele na presidência.
Pelas regras anunciadas na abertura da sessão, cada vereador que desejar ter a 15 minutos para falar.
A votação pode se estender por um prazo longo. Foram marcadas reuniões para quinta e sexta feira.
Se for cassado pelos colegas, Wellington Magalhães será o primeiro vereador a deixar a câmara municipal nessas condições. A informação de bastidores no entanto é que a disposição dos vereadores é de arquivar a denúncia.
Apesar de estar na Câmara, Wellington Magalhães se acomodou em uma sala reservada aos vereadores. Os seguranças da Câmara Municipal vigiam a porta da sala. A imprensa foi retirada do corredor para não ver o que acontece lá dentro. Vereadores entram e saem a todo momento do local.
Alguns parlamentares disseram que o colega alvo do processo se mostra nervoso. O advogado Sérgio Santos Rodrigues disse que o cliente dele só falará na Justiça e não dará entrevistas.
Defesa
O advogado de Wellington Magalhães começou a defesa do vereador pouco antes de 11h da manhã.