A ONG Educação e Cidadania de Afrodescendentes (Educafro) pediu ao Ministério Público do Rio Grande do Sul na tarde desta sexta-feira, a abertura de investigação por crime de racismo contra o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB).
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Ministro da Defesa diz não ver chapa Bolsonaro-Mourão como de militaresBolsonaro e Dias divergem sobre política salarial das mulheresLava-Jato denuncia Palocci e Mantega por lavagem de dinheiroA declaração foi feita em um evento na cidade gaúcha de Caxias do Sul, quando Mourão falava sobre as condições de subdesenvolvimento do País e da América Latina. O general alegou posteriormente ter sido mal interpretado.
O advogado Marcello Ramalho, do escritório de Advocacia Bergher & Mattos Advogados Associados e quem representa a Educafro nesta demanda, explicou que a fala de Mourão pode ser enquadrada no artigo 20 da Lei do Crime Racial (7.716/1989). A pena para este tipo de crime é de reclusão de um a três anos e multa.
"Vamos aguardar a providência do Ministério Público, que vai colher as provas e, eventualmente, instaurar o inquérito", afirmou Ramalho..