O governador Fernando Pimentel (PT) disse que dará tratamento igualitário aos servidores aposentados nas próximas folhas de pagamento. Ele afirma, entretanto, que o parcelamento de salário não tem data para acabar. “O problema financeiro do estado vai continuar se não se fizer uma reforma da previdência pública”, afirmou.
As declarações foram feita na manhã deste sábado, em visita à festa de encerramento do Circuito Gastronômico de Favelas, na Rua Sapucaí, Bairro Floresta, Região Leste de BH. Embora a agenda fosse de governo, a equipe da campanha registrou roda de conversa entre o governador e as cozinheiras participantes do evento.
Embora estejam submetidos à mesma escala que define o vencimento de funcionários da ativa, servidores inativos têm sofrido com atraso maior. “Claro que tem garantia, e não é só nas próximas, é sempre”, afirmou Pimentel, perguntado sobre uma garantia de tratamento igualitário entre as categorias.
Ele justificou que o atraso foi em decorrência ao agravamento na crise financeira. “No mês passado, foi decorrente à queda da receita por causa da greve dos caminhoneiros. A receita do estado é um mês depois dos eventos. Um pequeno pedaço da folha ficou de um mês para o outro”, disse.
O pagamento de julho, referente a junho, por exemplo, só foi quitado na última terça-feira, dia 7. Integrantes do governo admitiram que o pagamento dos aposentados começou com seis dias de atraso. A última das três parcelas de julho deveria ter sido paga no dia 31 de julho.
Segundo as regras, quem é da segurança ou da Fhemig recebe até R$ 3 mil na primeira chamada, mais R$ 3 mil na segunda e o restante na terceira. No caso dos servidores da educação e demais categorias, as duas primeiras parcelas são de R$1,5 mil.