O pré-candidato a presidente da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, espera contar com a crise financeira em Minas Gerais, onde os servidores há três anos recebem os salários parcelados, para conquistar o voto dos mineiros. Durante a campanha no estado, ao lado do candidato do partido, o ex-governador Antonio Anastasia, será reforçada a questão fiscal do estado.
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Em MG, Alckmin participa de encontro com lideranças cristãsAlckmin quer usar inserções na TV para atacar BolsonaroMeirelles diz que não é 'candidato profissional' e alfineta AlckminNas últimas quatro eleições o PSDB foi derrotado na disputa presidencial em Minas. Alckmin acredita que a situação fiscal do estado vai beneficiar candidaturas de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT), que tenta a reeleição.
De acordo com ele, as questões do estado serão apresentadas por Anastasia, que governou Minas durante 4 anos e foi vice-governador no mandato de Aécio Neves.
A imprensa não teve acesso à sabatina, mas, segundo Alckmin, ele falou durante 10 minutos sobre os mais diversos assuntos. Inclusive em relação a temas polêmicos, como a legalização do aborto e das drogas.
"Coloquei aqui claramente a minha posição contrária à legalização das drogas, contrária a ampliar a legislação para os casos de aborto", disse. A legislação brasileira prevê o aborto em três situações: estupro, risco de vida para a mãe e anencefalia.
Os cinco primeiros colocados nas pesquisas de intenção de votos foram convidados para o evento. Marina Silva (Rede) também será sabatinada nesta terca-feira. Jair Bolsonaro é aguardado em BH nesta quarta-feira. Ciro Gomes (PDT) alegou outro compromisso para não participar do evento e Álvaro Dias (Podemos) não respondeu ao convite..