O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, negou que tenha sido grosseiro no embate com a candidata Marina Silva, da Rede, do debate com presidenciáveis na noite de sexta-feira, 17, na Rede TV.
"Eu acho que fui duro o suficiente, porque estava discutindo ali a questão do aborto e legalização da maconha. Ela não gostou porque ela perdeu praticamente o apoio de certos setores da sociedade que ela tinha e não tem mais", disse Bolsonaro à imprensa, após cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em Resende, no sul fluminense.
"Ela gritou comigo, me interrompeu, e eu a tratei coma maior cordialidade possível. Não teve nada de agressividade da minha parte, nunca fiz isso com mulher nenhuma", defendeu-se Bolsonaro.
Questionado se havia preocupação de impopularidade entre o eleitorado feminino, Bolsonaro afirmou que há uma tentativa de rotulá-lo como contrário aos direitos das mulheres.
"Estão tentando me jogar contra as mulheres, contra os negros, contra os gays. É essa tentativa o tempo todo de me rotular. Eu defendo a mulher pra valer", declarou o candidato do PSL.
O presidenciável argumentou que sempre há mulheres nos palanques de seus comícios e que defende a lei do feminicídio aliada à posse de armas de fogo por mulheres para que elas possam se defender.
Bolsonaro acrescentou ainda que tem sido tratado com muito carinho e consideração País afora, principalmente pelas mulheres. "Adoro as mulheres. Você duvida? Tenho cinco filhos", brincou o candidato.
POLÍTICA