Tramitam no Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ações envolvendo a briga entre parte do PSB estadual e a direção nacional. Enquanto uma convenção estadual aprovou o nome de Lacerda para a disputa ao Palácio da Liberdade, a nacional anulou a reunião durante a sua convenção, e determinou a aliança dos socialistas com o PT do governador Fernando Pimentel.
"Nos preocupa um pouco a questão da demora de decisões, isso pode prejudicar a mobilização", disse Marcio Lacerda, que participou nesta segunda-feira de um encontro com empresários em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Ainda segundo Lacerda, a insegurança em torno de sua candidatura é "estressante". O candidato disse ainda que espera uma decisão do TSE nesta terca-feira (21). Está marcada uma sessão plenária dos ministros às 19h, mas pelo menos por enquanto o processo envolvendo Lacerda não está na pauta.
Neste final de semana, a direção estadual do PSB indicada pelo diretório nacional - a partir de uma intervenção no então comando em Minas - impugnou toda a coligação que sustenta a candidatura de Lacerda no TRE. Ainda não tem previsão de julgamento.
A coligação encabeçada por Lacerda tem ainda a participação do MDB, Pros, PV, PDT, Podemos e PRB. Já a outra ala do partido registrou no TRE uma aliança com o PT, PCdoB, PR e DC.
Marcio Lacerda voltou a afirmar que a outra chapa é ilegítima, já que liminar concedida pelo TRE suspendeu a intervenção do PSB nacional em Minas, mantendo João Marcos Lobo, aliado de Lacerda, no comando do partido.