O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) se referiu ao acordo fechado entre o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o Centrão como um “abraço de afogados” e afirmou, neste domingo, que a continuidade da gestão do grupo do presidente Michel Temer (MDB) será um “pavor” para o país.
Kalil recebeu o candidato a presidente do Podemos, senador Álvaro Dias, em sua casa para um café da manhã. Na ocasião, voltou a dizer que não apoia ninguém na campanha pelo governo de Minas e afirmou ainda não ter se decidido sobre a sucessão presidencial. O prefeito não poupou críticas, no entanto, ao governo Temer.
“O povo mais sofrido não tem noção do que é essa cena apavorante que é o continuísmo que está aí, que vai ser um verdadeiro pavor para o país”, afirmou.
Segundo ele, quem vai pagar a conta pela aliança do Centrão, que chamou de “abraço dos afogados” ou “do gabinete escuro”, é o povo.
“O que espero é que o Brasil derrote esse abraço dos afogados nas urnas, escolhendo um um cara que seja independente, um cara que toque um novo modelo, de uma nova administração, porque é possível fazer. Nós estamos fazendo”, afirmou. Segundo Kalil, não tem “nada de excepcional” e nem precisa ser nenhum grande talento” para fazer um bom governo.
“Precisa de ter um pouco de honestidade, dignidade, honradez e palavra. É só isso que espero de um próximo presidente”, disse.