Depois de embate com Jair Bolsonaro (PSL) sobre desigualdade de gênero e decidir explicar posição quanto a seu salário na Rede Globo, Renata Vasconcellos confrontou outro candidato à Presidência da República. Nesta quarta-feira, em entrevista com Geraldo Alckmin (PSDB), a apresentadora questionou as alianças do partido do governador de São Paulo, em específico a relação com o PTC, que tenta eleger Fernando Collor ao governo de Alagoas.
Renata e William Bonner passaram mais da metade da entrevista falando sobre corrupção, alianças e ética. Os apresentadores perguntaram ao candidato porque o PSDB se aliou a partidos com políticos indiciados ou condenados se ele, Geraldo Alckmin, assim como a própria legenda, condenam esse tipo de prática em seus oponentes. Ao citar alguns casos, a âncora citou a ‘ficha’ de Collor e lembrou frase proferida pelo tucano em 2006 quanto às alianças.
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Corrupção e defesa de partidos do 'centrão' marcam entrevista de Alckmin ao JN Alckmin diz que vai acabar com saidinhas de presos, caso eleito presidenteGovernador Renan Filho se reelege em AlagoasCom crítica a Bolsonaro, Alckmin divulga primeiro vídeo de campanha“Em política é importante: ‘Diga-me com quem andas e lhe direi quem és’. O Senhor repetiria hoje essa frase tendo ao lado Fernando Collor de Mello?”, complementou Renata, relembrando frase de Alckmin a ela, durante entrevista, em 2006.
Alckmin se defendeu dizendo que, na coligação que tem o seu nome como candidato ao Palácio do Planalto, não há aliança com o PTC. Segundo o tucano, a relação entre os partidos é exclusiva da política estadual.
“O PTC não me apoia.
Depois de alguns minutos respondendo sobre outras alianças e de manter nomes como o de Aécio Neves e Eduardo Azeredo, que ainda estão nos quadros do PSDB, Geraldo Alckmin ouviu Renata confirmar uma segunda vez que o partido dele apoia e é coligado à campanha de Collor em Alagoas. “Antes de passar para o próximo tema da nossa entrevista eu só gostaria de deixar claro que o seu partido, PSDB, apoia, sim, o partido de Fernando Collor, PTC, em Alagoas”, afirmou.
“O PTC não me apoia. Lá em Alagoas, é questão local.