O candidato do PDT à Presidência, ex-governador Ciro Gomes, fez um convite aos eleitores do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na manhã desta quinta-feira (30), em Belo Horizonte, e voltou a criticar o adversário. Segundo o presidenciável, se eleito, o rival “precipitaria uma guerra civil” no Brasil. Por esse motivo, Ciro diz ter a obrigação de 'evitar uma tragédia'.
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O candidato do PDT afirmou que ele se apresenta como novidade, mas é um “carreirista” na política. “Faz questão de fazer apologia à ignorância e não se sente responsável por arbitrar problemas dos brasileiros. (…) Respeito o povo brasileiro mas tenho obrigação de lutar para evitar essa tragédia”, disse.
'Futrica' de Bonner
O candidato do PDT voltou a reclamar da entrevista no Jornal Nacional, na qual teve um embate com os jornalistas Willian Bonner e Renata Vasconcelos sobre a situação do presidente do PDT, Carlos Lupi. Ciro disse que queria falar de propostas mas os entrevistadores ficaram fazendo “futrica” com ele.
Sobre o processo que o dirigente partidário responde em Brasília, o candidato disse que qualquer um tem processos cíveis e que ele mesmo responde a um por ter chamado o presidente Michel Temer (MDB) de ladrão. O candidato reafirmou a confiança em Lupi.
Tira o nome do SPC
Sobre a personalidade explosiva, Ciro afirmou não ter “sangue de barata” e prometeu usar a disposição para governar com “mãos de aço”.
O candidato explicou mais uma vez a proposta de tirar o nome dos brasileiros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), dizendo que a maioria das dívidas são renegociadas com até 80% de desconto. Ciro disse que vai distribuir cartilhas nas ruas de BH sobre o assunto.
A proposta dele, segundo diz, é fazer uma espécie de negociação para um desconto coletivo e oferecer um financiamento do Banco do Brasil com parcelas de R$ 40 para que os devedores paguem suas contas. .