O presidente da Assembleia Legislativa e candidato ao governo de Minas Gerais Adalclever Lopes (MDB) afirmou nesta terça-feira (4) ter ficado “pobre” depois de entrar para a política.
A declaração foi em entrevista à TV Record, na qual foi questionado sobre o patrimônio de R$ 38 mil, declarado à Justiça Eleitoral.
“Meus vizinhos e amigos sabem que é só isso mesmo. “Eu tinha uma condição até muito melhor, mas virei político e, ao contrário do que muitas vezes acontece, fiquei pobre”, afirmou.
'É verdade'
Adalclever está no quarto mandato de deputado estadual. O emedebista disse que “é verdade” que acumulou somente este valor, bem abaixo dos demais candidatos ao Palácio da Liberdade.
O candidato do MDB declarou ter um patrimônio de R$38.075,41. Os únicos itens da lista de bens são um veículo automotor de R$ 37,6 mil, R$ 470,16 em depósito bancário em conta-corrente e R$ 5,25 na poupança. Com isso, ele se tornou o candidato mais pobre da campanha, atrás do concorrente do PCO, Alexandre Flach, com R$ 100 mil.
Volta do auxílio-moradia
O candidato do MDB também falou sobre a volta do pagamento do auxílio-moradia a todos os deputados estaduais, independentemente de terem casa em BH e na sua Região Metropolitana.
A liberação do adicional foi o primeiro ato da Mesa da Assembleia sob o comando de Adalclever, em fevereiro de 2015. Na ocasião, o presidente da Casa também aumentou o valor do auxílio de R$ 2,8 mil para R$ 4,3 mil e passou a verba indenizatória de R$ 20 mil para R$ 27 mil.
Adalclever disse que não aprovou o auxílio-moradia, mas acabou com a demagogia. “O auxílio já existia há muitos anos e é como o Judiciário e o MP. O que fizemos foi diferente: existia duas categorias de deputado na Assembleia, acabamos com a demagogia e hoje tem um tipo só de deputado”, disse.