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Estado de Minas

Cabo Daciolo tenta barrar urnas eletrônicas na Justiça Eleitoral

Candidato não foi recebido pela presidente do TSE Rosa Weber, mas entregou no tribunal documentos com supostas provas de fraude nas urnas eletrônicas


postado em 04/09/2018 18:26

(foto: Cabo Daciolo/Divulgação)
(foto: Cabo Daciolo/Divulgação)
O candidato ao Palácio do Planalto, deputado Cabo Daciolo (Patriota), protocolou na tarde desta terça-feira (4) um pedido para que sejam usadas cédulas de papel nas eleições deste ano. Ao lado de sua vice Suelene Balduíno, o parlamentar foi até a sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um documento que, segundo ele, provaria que existem fraudes nas urnas eletrônicas.

Transmitindo ao vivo a visita ao tribunal em suas redes sociais, Daciolo pediu para entregar o documento à ministra Rosa Weber, presidente do TSE, mas foi encaminhado para a secretaria administrativa, onde protocolou o pedido. A peça cita o artigo 59, da lei 9.504/1997 (Lei das Eleições), que diz que o TSE pode, em casos excepcionais, determinar a votação usando as cédulas no lugar das urnas.

“A ministra Rosa Weber vai colocar em prática o que está na lei federal das eleições, no artigo 59. Tenho certeza que esta eleição será no voto de cédulas. Pode até atrasar a eleição uma semana, mas ela não vai acontecer nas urnas eletrônicas. Se não for em cédula a nação brasileira ficará em casa e ninguém vai votar. O Supremo derrubou o voto em cédulas de forma completamente equivocada, seguindo os interesses dos iluminatis e da maçonaria, que querem enganar o povo”, disse Daciolou após protocolar o pedido no TSE.

Segundo o candidato, existem “provas concretas” de que as eleições por meio de urnas eletrônicas são “fraudulentas e forjadas”. “Tivemos em março um professor do departamento de tecnologia da USP que foi no Senado e afirmou com todas as letras, para todo mundo ouvir, que as urnas eletrônicas podem ser fraudadas. Então é obrigatório que sejam usadas as cédulas. O povo não aguenta mais ser enganado”, afirmou Daciolo.

Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 8 votos a 2, impedir a adoção do voto impresso nas eleições de 2018. O voto impresso foi definido pelo Congresso Nacional na minirreforma eleitoral de 2015 e deveria começar a ser implementado em 5% das urnas, ao custo de R$ 57 milhões. Entre os ministros que votaram para impedir o voto impresso está Rosa Weber, presidente do TSE. Apenas Gilmar Mendes e Dias Toffoli defenderam a medida.


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