Por quatro votos a três, os magistrados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais julgaram improcedente ação em que o governador Fernando Pimentel (PT) era acusado de abuso de poder econômico na campanha de 2014.
Na ação aberta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), o governador era acusado de extrapolar o limite de gasto fixado pelo partido em mais de R$ 10 milhões.
O processo chegou à Justiça Eleitoral depois da Operação Acrônimo, realizada pela Polícia Federal, que apura lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais.
A sessão desta quinta-feira (6) começou com um empate em três a três, e coube ao presidente do TRE, desembargador Pedro Bernardes, decidir o futuro do governador mineiro.
Se condenado, Pimentel e seu vice, Antonio Andrade (MDB) teriam o mandato cassado, mas apenas o petista ficaria inelegível nestas eleições.