O deputado Flavio Bolsonaro (PSL) disse que a pessoa que atacou seu pai, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), no meio de um corpo a corpo em Juiz de Fora (MG), na tarde desta quinta-feira, 6, agiu para matá-lo, e que a campanha já avaliava que este tipo de violência poderia acontecer. O candidato não usava colete à prova de balas, afirmou Flavio.
O pai contava com escolta da Polícia Federal na agenda de campanha, prerrogativa de presidenciáveis. O agressor se misturou a apoiadores, e, segundo o filho de Bolsonaro, chegou a ser contido por um deles no exato instante em que sacou a faca. Por isso o corte na barriga de Bolsonaro não foi mais profundo.
"Não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa dessa. Foi a mão de Deus que agiu (para proteção)", disse Flávio à Globonews, em trânsito. "Estou indo para Juiz de Fora agora. É contra isso que estamos lutando. A gente sempre soube que poderia acontecer. Os presidenciáveis têm direito a escolta da PF e veículo blindado e, na avaliação deles, o Jair precisa de uma atenção maior. Foi com uma faca, mas poderia ter sido com uma arma. A gente toma as precauções. (O atentado) fortalece ainda mais (a campanha)."
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