“Agora é guerra”, afirmou o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, em reação ao ataque sofrido por Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira, em Juiz de Fora. A informação é da Folha de São Paulo.
Gustavo Bebianno é considerado um dos braços direitos do militar e está presente em grande parte dos eventos que Bolsonaro realiza na campanha.
Crime político
O coordenador político da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal Delegado Francischini (PSL-PR) disse à reportagem que vai entrar com representação na Polícia Federal para que seja investigada a possibilidade de o atentado contra o candidato do PSL ser um "crime político".
Francischini disse que Bolsonaro "vinha falando sempre" sobre a possibilidade de ser atacado por alguém contrário à sua candidatura e, por isso, ele usava colete de proteção frequentemente. Na agenda desta quinta-feira em Juiz de Fora (MG), no entanto, Bolsonaro não usou o colete por conta do calor que fazia na cidade.
"Ele (Bolsonaro) estava tranquilo, estava muito feliz. Falei com ele hoje pela manhã. A gente não esperava um cara infiltrado para matar ele. O cara (autor do ataque) tentou acertar o coração, mas o segurança desvio o braço dele", afirmou Francischini.