O senador Magno Malta (PR-ES) chegou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) está internado. Malta, que ontem foi para Juiz de Fora (MG) e visitou Bolsonaro na Santa Casa de Misericórdia, disse que a prioridade do candidato é se recuperar e não pensar em campanha eleitoral. "É o tempo de cuidar da saúde dele, passar pela urna é um detalhe. O que ele tinha que falar já falou, as ruas em que ele tinha que ir ele já foi", afirmou.
De acordo com o aliado, a partir de agora o candidato a vice, Hamilton Mourão (PRTB), e outros integrantes da campanha poderão representar o candidato em agendas pelo País. Magno Malta disse que a campanha trabalha com um período de internação de dez dias.
"Qualquer cidadão brasileiro que acredita feito Bolsonaro, tanto o Mourão, os deputados, senadores, qualquer cidadão que não esteja envolvido em corrupção, lista de Lava Jato, tenha as mãos limpas, acredita em Deus, na família, é contra erotização de crianças, aborto e ideologia de gênero pode representar Bolsonaro", afirmou.
Aliados políticos de Bolsonaro estão se reunindo em uma área do hospital, enquanto apenas familiares têm acesso à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde o candidato está internado. Líderes da campanha que conversam com o Broadcast Político dizem que o grupo está discutindo definições dos rumos da campanha, mas o acesso restrito ao presidenciável dificulta uma deliberação definitiva. A ideia, no momento, é continuar defendendo que Mourão e os nomes que disputam outras vagas da coligação representem Bolsonaro e façam agendas de campanha para defender a candidatura do presidenciável.
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