O governador Fernando Pimentel (PT) voltou a creditar ao presidente Michel Temer (MDB) e ao senador Antonio Anastasia (PSDB) – seu principal adversário nestas eleições – a crise financeira vivida hoje no estado.
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Anastasia pede que propaganda de Pimentel que o associa a Aécio seja retirada do arMinistro manda para Justiça Federal investigação sobre PimentelTRE-MG absolve chapa de Pimentel"Ninguém atrasa porque quer", diz Pimentel sobre salários de servidoresEm entrevista à Rádio Favela na manhã deste sábado, o petista queixou-se de ter encontrado um rombo de R$ 8 bilhões no caixa estadual e disse que não tinha ideia do “abacaxi” que encontraria no Estado.
Questionado sobre o parcelamento e atraso no salário dos servidores, Pimentel foi enfático. “Ninguém faz isso porque quer. Imagina se nós tívessemos dinheiro, se estaríamos parcelando salário, claro que não. O problema é que não tem mesmo”, afirmou.
Os servidores vêm recebendo de forma parcelada desde 2016. Amanhã, representantes do governo e do funcionalismo terão um encontro para definir os critérios e escala para o pagamento do salário de agosto.
Fernando Pimentel ainda rebateu o discurso de Antonio Anastasia de que, durante seu governo, os servidores recebiam no quinto dia útil de cada mês.
“Fica o outro aí, o adversário nosso dizendo, 'no meu tempo não era assim'. Não era mesmo, porque o tempo dele era o tempo do Lula presidente e todo mundo sabe como a vida era melhor quando o Lula era presidete, e mesmo no primeiro mandato de Dilma.
Ainda segundo o candidato, Minas Gerais enfrenta uma discriminação por parte do governo de Michel Temer, a quem chamou de “boneco” que faz “todo tipo de maldades” com o apoio do PSDB.
“Temer persegue a gente, bloqueia o dinheiro da gente. E os senadores que estão lá não ajudam a gente”, reclamou. “Se não tivesse essa perseguição de Brasília contra nós, tudo poderia estar melhor”, completou.
Dessa forma, ao pedir votos para a sua reeleição, Pimentel ressaltou a importância de os eleitores votarem no PT para a Presidência da República, seja com Luiz Inácio Lula da Silva – cuja candidatura foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja com Fernando Haddad (PT), candidato a vice que deverá substituir Lula na chapa. .