Conforme o boletim, o paciente tem uma colostomia, "que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado".
A instituição informou também que será necessária uma nova cirurgia de grande porte posteriormente, para reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia. Além disso, Bolsonaro segue com sonda gástrica.
Apesar do alerta, o candidato do PSL ao Planalto não apresenta sinais de infecção.
Quem assina o boletim são o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor superintendente do hospital, Miguel Cendorogio.
Jair Bolsonaro foi esfaqueado na última quinta-feira, 6, durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG).
O político segue na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a ultima sexta-feira, 7.
Repercussão
Diante da repercussão do boletim, a assessoria do hospital Albert Einstein esclareceu que a situação de saúde do candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, permanece grave, mas o boletim divulgado pela manhã não representa uma piora no quadro do candidato.
No boletim divulgado na manhã desta segunda-feira, o hospital afirmou que o quadro de Bolsonaro "ainda é grave e (que ele) permanece em terapia intensiva". A fala despertou a atenção de repórteres, já que destoava do otimismo de outros boletins divulgados no fim de semana, que apontavam favorável quadro de melhora do paciente.
Questionada, a assessoria do hospital procurou a equipe médica, que explicou se tratar de um estado ainda grave diante do ferimento, mas que não representa regressão no progresso do deputado, que permanece internado na UTI.