O senhor vem se apresentando como o “novo na política”. Mas, apesar de nunca ter exercido nenhum cargo eletivo, já foi assessor parlamentar, ouvidor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), além de ter trabalhado na Urbel e ter sido secretário durante o governo do ex-prefeito Marcio Lacerda, cargos que exerceu por indicação política. O que há de novidade na sua forma de fazer política?
Sempre nos propusemos a colaborar com as gestões. Nunca nos furtamos nesses direitos e deveres. Mas sempre participamos com cargos muito frágeis. No DER, ocupamos a Ouvidoria por oito meses, não é um cargo de gestão da máquina pública. No governo Lacerda, tentamos ajudar, fizemos bom trabalho na Regional Nordeste e Venda Nova, onde fui secretário-adjunto por três anos. Sou dirigente do meu partido, não entrei para ser mais um, sempre quis exercer protagonismo.
Veja vídeo da entrevista exclusiva
Se eleito, qual será o destino da Cidade Administrativa no seu governo?
Não tinha necessidade da construção da Cidade Administrativa. Foram R$ 2 bilhões, R$ 120 milhões por ano de custeio, num estado que está na crise não faz o menor sentido. A Cidade Administrativa faz parte dessa crise.
Onde funcionarão as secretarias?
Voltam para onde estavam. Se não voltar, vamos realocar. O que tem prédio do governo federal parado... Minas Gerais é uma imobiliária, tem patrimônio.
O senhor tem falado em pôr salários do funcionalismo em dia em 2019, sendo que o parcelamento já se arrasta por três anos. Em um ano, o que o senhor fará para alcançar essa meta?
Não tem mágica. O primeiro é um encontro de contas da União com Estado. Tem que abrir essa caixa-preta. Não sabemos qual é o valor da dívida.
Sabatina
Confira as próximas entrevistas com os candidatos ao governo de Minas
- HOJE Adalclever Lopes às 14h
- QUINTA Pimentel às 14h e Dirlene às 17h
- SEXTA Anastasia às 14h e Romeu Zema às 17h
- DIA 19 Alexandre Flach às 14h e Jordano Metalúrgico às 17h
.