A candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, negou uma mudança de tom com o PT após recuo nas pesquisas eleitorais. "Eu estou no mesmo tom", disse, durante sabatina à CBN, nesta quinta-feira, 13.
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Haddad terá de responder por coisas erradas de governo Dilma-Temer, diz MarinaEm BH, Marina responde com corações a provocações de eleitores de BolsonaroMarina perde votos entre mulheres e evangélicos, revela IbopeMarina diz que facada foi desconstrução de discurso de Bolsonaro"Agora é que o jogo vai começar", diz Marina Silva sobre a campanha eleitoralA ex-ministra voltou a associar Haddad à ex-presidente Dilma Rousseff. "Dilma foi indicada pelo presidente Lula. Chancelada pelo presidente Lula e agora está sendo apagada, como se não houvesse governo Dilma/Temer", disse, reforçando que, por causa da impopularidade de Temer, o partido quer apagá-la.
O recuo nos resultados das últimas pesquisas de intenção de voto foi amenizado por Marina, que reconheceu dificuldades diante da falta de recursos e pouco tempo de TV. Mas contrapôs: "Fiquei estável em segundo lugar durante muito tempo.
A candidata voltou a negar a pecha de que não se posiciona sobre temas polêmicos. "Quem não está debaixo do guarda-chuva vermelho ou azul, não existe. Eu não me posiciono como o PT se posiciona, como o PSDB se posiciona. A sociedade está percebendo que existe algo além desses guarda-chuvas", disse.
Sobre a cláusula de barreiras e o possível dois pesos e duas medidas da candidata ao defender a redução de partidos, mas, ao mesmo tempo, demandar mais tempo de TV para a Rede, uma sigla pequena e recém criada, Marina esclareceu: "defendo cláusula de barreira, mas não pena de morte para os partidos".