O deputado Major Olímpio (PSL), aliado de Jair Bolsonaro, deixou no final da manhã desta quinta-feira, 13, o hospital Albert Einstein, onde o candidato à Presidência encontra-se internado após o atentado a faca ocorrido na quinta-feira passada (6).
Olímpio disse que ficou aliviado com o boletim médico divulgado mais cedo pelo hospital sobre as condições do presidenciável após a cirurgia de emergência realizada na noite de quarta-feira, 12, mas não deu pistas sobre o tempo de recuperação do paciente.
"O doutor Macedo (Antonio Luiz Macedo, cirurgião da equipe) não faz prognóstico em relação a isso. O que vai ditar o que fará Bolsonaro é a orientação médica e não o calendário eleitoral", assegurou.
O candidato do PSL ao Senado por São Paulo este ano, no entanto, admitiu que o quadro de Bolsonaro é grave diante das lesões e que a campanha continuará a ser tocada pelos familiares e integrantes do PSL e do PRTB. "Estamos tentando casar as agendas nesse momento para facilitar e até para levarmos uma imagem de coesão absoluta da campanha. Tanto que os convites ao general Mourão (vice de Bolsonaro) são feitos na mesma intensidade", salientou.
De acordo com a Coluna do Estadão, aliados de Bolsonaro já admitem que as complicações médicas devem alongar o tempo de recuperação e podem tirá-lo inclusive das atividades de um eventual segundo turno.
Após a cirurgia, Bolsonaro teria acordado por volta das 4h30 e permanece na UTI, acompanhado apenas da esposa e do seu filho Carlos, vereador pelo Rio.
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