A candidata do Psol ao governo de Minas, Dirlene Marques, pregou, em entrevista ao Estado de Minas e Portal Uai, a imediata auditoria da dívida pública de Minas. “Todos os estados têm dívida negociada com o governo federal nos anos 90, mas ninguém sabe a origem dessa dívida, que se amplificou de forma assustadora. O sentido é suspender o pagamento, negociar com o governo federal e fazer auditoria na origem da dívida. Aí sim teremos recursos para investir no social”, disse ela.
Professora de economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dirlene Marques critica a forma como se organiza e opera o estado brasileiro, que, segundo ela, destina-se a favorecer o grande capital. “Todo o estado opera para viabilizar o grande capital. Como é da lógica do sistema capitalista, o grande capital não precisa de subsídio, ele deve correr riscos. Então, queremos que esse capital corra os riscos e tenha o seu lucro, mas deixe os recursos do estado para viabilizar outro tipo de investimento, para distribuir renda e dar melhores condições de vida à população”, assinalou.
Para Dirlene Marques, o estado deve financiar no campo e na cidade a pequena e média propriedade que trabalham de forma sustentável, gerando emprego sem levar à destruição do meio ambiente. “Proponho que o BDMG, que tem juros subsidiados às empresas, financie esses segmentos”, disse, criticando também as isenções fiscais, que considerou “calamidades”, como a Lei Kandir.
“A lei Kandir estimula a produção de commodities, os produtos primários para exportação. E esses produtos não pagam impostos. Não tem sentido isso. Vamos fazer frente para acabar com a Lei kandir e fazermos maior taxação da exploração dessas commodities”, afirmou. “O que as mineradoras deixam para o povo brasileiro? A quantidade de empregos que podem ser gerados em outras atividades que não destroem o meio ambiente”, disse.
Maconha
Dirlene Marques voltou a defender a descriminalização da maconha. “Isso é tratado como um tabu em nossa sociedade. Mas quem sofre as consequências desse tipo de repressão são jovens pobres e negros da periferia”, afirmou explicando que ao participar da Marcha da Maconha se surpreendeu ao constatar que 90% dos participantes tinha esse perfil. “O usuário da maconha pobre e negro vai ser preso, jogado numa penitenciária e vai mofar porque não tem pai ou mãe que o tire dali. Mas um jovem da classe média que usa e não é punido”, acrescentou.
Professora de economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dirlene Marques critica a forma como se organiza e opera o estado brasileiro, que, segundo ela, destina-se a favorecer o grande capital. “Todo o estado opera para viabilizar o grande capital. Como é da lógica do sistema capitalista, o grande capital não precisa de subsídio, ele deve correr riscos. Então, queremos que esse capital corra os riscos e tenha o seu lucro, mas deixe os recursos do estado para viabilizar outro tipo de investimento, para distribuir renda e dar melhores condições de vida à população”, assinalou.
Para Dirlene Marques, o estado deve financiar no campo e na cidade a pequena e média propriedade que trabalham de forma sustentável, gerando emprego sem levar à destruição do meio ambiente. “Proponho que o BDMG, que tem juros subsidiados às empresas, financie esses segmentos”, disse, criticando também as isenções fiscais, que considerou “calamidades”, como a Lei Kandir.
“A lei Kandir estimula a produção de commodities, os produtos primários para exportação. E esses produtos não pagam impostos. Não tem sentido isso. Vamos fazer frente para acabar com a Lei kandir e fazermos maior taxação da exploração dessas commodities”, afirmou. “O que as mineradoras deixam para o povo brasileiro? A quantidade de empregos que podem ser gerados em outras atividades que não destroem o meio ambiente”, disse.
Maconha
Dirlene Marques voltou a defender a descriminalização da maconha. “Isso é tratado como um tabu em nossa sociedade. Mas quem sofre as consequências desse tipo de repressão são jovens pobres e negros da periferia”, afirmou explicando que ao participar da Marcha da Maconha se surpreendeu ao constatar que 90% dos participantes tinha esse perfil. “O usuário da maconha pobre e negro vai ser preso, jogado numa penitenciária e vai mofar porque não tem pai ou mãe que o tire dali. Mas um jovem da classe média que usa e não é punido”, acrescentou.