O candidato Romeu Zema (Novo) afirmou que vai conversar, caso eleito governador, com cada deputado estadual na tentativa de aprovar as primeiras medidas de sua administração para controlar a crise financeira em Minas. Em entrevista ao Estado de MInas e Portal Uai, o empresário estipulou meta de dois anos para o pagamento dos servidores e definiu como irá atrair recursos, além de detalhar possíveis privatizações nas empresas estatais.
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Anastasia diz que MG vive sua pior situação em 300 anos; veja vídeo"Vamos fazer auditoria da dívida", diz Dirlene Marques, candidata ao governo de MG"Ninguém atrasa porque quer", diz Pimentel sobre salários de servidoresAnastasia critica Zema sobre proposta de privatizaçõesAnastasia acusa gestão petista por caos em Minas e promete arrumar a casa“A primeira medida é reduzir despesas. Isso vai ser feito numa escala como nunca foi feito e ainda vai ser insuficiente para ajustarmos a situação. Vamos ajustar as atuais secretarias para oito, reduzir cargos comissionados, lembrando que Minas virou um verdadeiro cabide de emprego e renegociar com a União a dívida do estado”, definiu.
Zema ainda ressaltou que somente essas primeiras medidas não serão suficientes para que as contas deixem de fechar no vermelho. “Mesmo fazendo tudo isso, não vamos conseguir equilibrar as contas.
Para aprovar tais medidas, Zema afirmou que vai procurar os deputados estaduais para mostrar os planos de governo e, caso necessário, também contará com os servidores para ajudar no convencimento da Assembleia Legislativa.
“O legislativo hoje é mal conduzido no aspecto de não articular com o executivo. Não dialogam, não têm proximidade.
Privatizações
Romeu Zema também detalhou como pretende privatizar setores do governo e empresas estatais para conseguir recursos sem deixar de gerar benefícios para a população. O candidato do Novo apresentou propostas para as áreas da saúde e da educação e segurança pública. “Na área de segurança nunca. Ela tem que ser privativa do estado. Presídio sim (pretendo privatizar), polícia nas ruas não”, disse.
“Vamos (privatizar estatais). Todas, exceto a Codemig.