O candidato do PSDB ao governo de Minas, senador Antonio Anastasia, classificou de “desespero” a insistência do adversário no pleito, governador Fernando Pimentel (PT), em vincular seu nome ao do colega de Senado, Aécio Neves, nas propagandas eleitorais. Na manhã desta segunda-feira (17), ele também atribuiu à candidata a senadora do PT, a ex-presidente Dilma Rousseff, o que chamou de “desastre econômico” vivido pelo Brasil hoje.
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Durante a reunião com os funcionários do hospital filantrópico, o diretor técnico administrativo do Sofia Feldman, Ivo Lopes, ressaltou a parceria com o governo do estado na gestão Anastasia. Um dos funcionários que falaram, porém, citou a emenda do teto de gastos, aprovada pelo governo do presidente Michel Temer com o apoio do PSDB, em dezembro de 2016, e que congela o orçamento público pelos próximos 20 anos.
Questionado sobre o apoio à PEC do Teto, Anastasia negou que a medida tenha relação com as dificuldades financeiras do hospital. Segundo o tucano, tal regra “começa a funcionar agora” e “é importante para criar um ambiente de retomada econômica para o Brasil”.
Anastaia atribuiu os problemas financeiros do hospital ao “equivocado” congelamento da tabela do Sistema Único de Saúde e ao fato de o governo de Minas, sob a gestão de Pimentel, não estar repassando recursos estaduais.
Dilma
“É claro e evidente que o financiamento saúde vai subindo à medida que a receita pública também suba, por isso é importante a retomada da economia. Mas lamentavelmente, o desastre econômico que vivemos hoje no Brasil veio do governo da senhora Dilma Rousseff, na crise de 2014, de 2015 e 2016, que aliás (o país) chegou a 13 milhões de desempregados”, disse.
O Hospital Sofia Feldman fechou 15 leitos somente neste ano e passa por dificuldades financeiras, que incluem um rombo mensal de R$ 1,5 milhão e uma folha de pagamento atrasada. Na visita, gestores pediram uma parceria maior com o estado e critérios mais objetivos para os repasses de recursos pelos procedimentos feitos.
Quanto à fonte dos recursos, afirmou que precisa trabalhar pelo equilíbrio financeiro do estado e para atrair novos investimentos. Segundo ele, havendo mais empresas, o estado conseguirá aumentar a arrecadação de tributos e ter uma fonte maior para repassar à saúde. .