A candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado Federal foi confirmada na manhã desta segunda-feira (17) pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG). O voto de desempate foi do presidente da Corte, desembargador Pedro Bernardes, que formou maioria de quatro votos a favor contra três contrários.
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Anastasia acusa 'desespero' de Pimentel e atribui crise no país a DilmaIbope para o Senado em Minas: Dilma lidera com 28%, Viana tem 12% MPE de Minas diz que Dilma pode concorrer ao SenadoDilma tem candidatura ao Senado por Minas confirmada pelo TSEAnastasia e Dilma trocam ataques em propaganda na TVAlém do desembargador Pedro Bernardes,votaram a favor do deferimento da candidatura de Dilma o relator, juiz Ricardo Matos, e os juízes João Batista e Paulo Abrantes. Já os juízes Fonte Boa, Nicolau Lupianhes e desembargador Rogério Medeiros se manifestaram contra a possibilidade de Dilma concorrer.
O relator e a maioria acolheram os argumentos da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff e manifestação do procurador regional eleitoral de Minas Gerais, Ângelo Giardini de Oliveira, que enviou parecer à Corte informando ver impedimentos para que a petista concorra a uma vaga no Senado Federal.
Na avaliação do procurador eleitoral, o Senado também decidiu sobre a possibilidade de Dilma exercer funções públicas, ao se manifestar no impeachment da petista. “Em agosto de 2016, o Senado Federal votou por afastá-la do mandato de presidente da República, mas manteve a sua habilitação para concorrer a cargos públicos.
Ainda segundo ngelo Giardini, o posicionamento do Senado Federal sobre o assunto é soberano. “A nosso ver, a decisão do Senado Federal de realizar o “fatiamento” do julgamento é insuscetível de revisão judicial por esse egrégio Tribunal Regional Eleitoral”, registrou.
Dilma concorre ao Senado tendo como suplentes na chapa os vereadores Pedro Patrus e Arnaldo Godoy, ambos do PT. Até o momento, ela arrecadou R$2.723.620,82 para a campanha.
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