O candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, reiterou nesta terça-feira, 18, a promessa de revogar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 95, também conhecida como PEC do Teto de Gastos, e aproveitou para criticar seu adversário, Fernando Haddad (PT).
"Fiquei muito constrangido ontem com o Haddad, que anunciou que vai manter a PEC 95 e excluir só o investimento. Só que, no código de contabilidade brasileiro, o financiamento em Pesquisa e Desenvolvimento não é investimento, é custeio", exemplificou o candidato do PDT. "Aí vem dizer que a prioridade é C&T (ciência e tecnologia), que o PT é o rei do abacaterol, não é não, é mentira."
Ciro, que se reuniu com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) nesta terça-feira, reclamou ainda de, na sua opinião, ter ficado com o ônus de defender os avanços da pauta conservadora, enquanto Haddad começa a fazer um novo aceno à centro-direita. "Aí fico eu sozinho pagando o desgaste de ter que reclamar contra militar, de reclamar contra banqueiro e, nas minhas costas, aproveitando que eu sou progressista, eles tentam me obrigar a engolir essas coisas? Isso não vai acontecer mais."
Segundo ele, os candidatos precisam criar um ambiente para revogar a regra do teto. Caso contrário, não será possível cumprir com as promessas feitas pelos presidenciáveis em suas campanhas. "A tarefa não pode ser só minha. Ou a gente cria um ambiente para revogar a PEC 95 ou todos os programas, meus e de meus adversários, são mentira."
Já Haddad se movimenta para acenar ao eleitorado do PSDB nessa reta final do primeiro turno. Ele próprio tocou no assunto, ontem (17). "Tem muitas pessoas que apoiaram o golpe e estão revendo sua posição. O próprio PSDB já fez uma autocrítica. Isso constrói possibilidades de diálogo", disse, se referindo à entrevista de Tasso Jereissati ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada.
"Fiquei muito constrangido ontem com o Haddad, que anunciou que vai manter a PEC 95 e excluir só o investimento. Só que, no código de contabilidade brasileiro, o financiamento em Pesquisa e Desenvolvimento não é investimento, é custeio", exemplificou o candidato do PDT. "Aí vem dizer que a prioridade é C&T (ciência e tecnologia), que o PT é o rei do abacaterol, não é não, é mentira."
Ciro, que se reuniu com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) nesta terça-feira, reclamou ainda de, na sua opinião, ter ficado com o ônus de defender os avanços da pauta conservadora, enquanto Haddad começa a fazer um novo aceno à centro-direita. "Aí fico eu sozinho pagando o desgaste de ter que reclamar contra militar, de reclamar contra banqueiro e, nas minhas costas, aproveitando que eu sou progressista, eles tentam me obrigar a engolir essas coisas? Isso não vai acontecer mais."
Segundo ele, os candidatos precisam criar um ambiente para revogar a regra do teto. Caso contrário, não será possível cumprir com as promessas feitas pelos presidenciáveis em suas campanhas. "A tarefa não pode ser só minha. Ou a gente cria um ambiente para revogar a PEC 95 ou todos os programas, meus e de meus adversários, são mentira."
Já Haddad se movimenta para acenar ao eleitorado do PSDB nessa reta final do primeiro turno. Ele próprio tocou no assunto, ontem (17). "Tem muitas pessoas que apoiaram o golpe e estão revendo sua posição. O próprio PSDB já fez uma autocrítica. Isso constrói possibilidades de diálogo", disse, se referindo à entrevista de Tasso Jereissati ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada.