A campanha do ex-governador Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB nas eleições 2018, decidiu retomar em seu horário eleitoral os ataques ao presidenciável do PSL e líder nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada após reunião com aliados do Centrão na tarde desta terça-feira, 18, em São Paulo. Além disso, Alckmin vai reforçar o tom antipetista de sua campanha. A ideia é pregar o voto útil com o argumento de que votar em Bolsonaro significa carimbar o passaporte do PT no 2° turno.
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Meirelles: Alckmin não conseguiu decolar e é preciso buscar alternativa de centroBoulos discursa contra voto útil anti-BolsonaroComentário de Sheherazade contra Bolsonaro viraliza no TwitterCentrão já discute opção em 2º turno sem AlckminNo encontro, Alckmin e seus auxiliares apresentaram aos aliados do Centrão as mudanças que serão feitas na estratégia de campanha e tentaram tranquilizar o grupo. Segundo relatos de participantes do encontro, os dirigentes dos partidos da coligação que apoiam Alckmin temem que Bolsonaro possa vencer no 1.° turno ou ir para o 2.° com Fernando Haddad, candidato do PT. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira, Alckmin tenta impedir uma debandada do Centrão - o tucano está estagnado nas pesquisas de intenção de voto.
"Não há hipótese dessa eleição acabar no 1° turno.
"Enquanto um dos candidatos lutava pela vida, não era razoável fazer um determinado tipo de enfrentamento político. Mas não iremos, em 7 de outubro, viver uma eleição entre a prisão e uma facada", disse ACM. "Não podemos deixar de evidenciar as fragilidades da candidatura de Bolsonaro", concluiu.
Quando questionado sobre as traições de aliados nos Estados, o prefeito minimizou. "Isso está acontecendo em todos os partidos, e não só da nossa coligação"..