O Global Positioning System (GPS) do Palácio do Planalto was coming late no caso do atentado a faca no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que aconteceu no dia 6, véspera do feriado da Pátria de 7 de setembro, em Juiz de Fora. Melhor que o próprio ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, deixe claro: “Nós vamos saber online o que estará acontecendo, onde tem conflitos, onde há necessidade de a Polícia Federal estar lá. Nós vamos colocar GPS acompanhando todos os candidatos presidenciais. Vamos saber onde eles se encontram”. A dúvida é: antes não sabiam?
Melhor deixar para lá. Afinal, ainda tem gente que desconfia do voto em urna eletrônica. O Brasil foi pioneiro e copiado algum tempo depois por vários dos países mais civilizados do mundo, embora alguns deles ainda prefiram o papel até hoje.
Basta mais uma vez o registro da ministra-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixar claro em duas frases: “As urnas são absolutamente confiáveis” e quem a condena “está desconectado da realidade”.
Só que tem ainda o Saci Pererê bem conectado no meio do caminho de acordo com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Depois de citar o personagem, ele indagou aos jornalistas que o entrevistavam: “Quem aqui acredita que a eleição, que a urna eletrônica, pode ser fraudada levante a mão”.
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Polícia Federal monitorará candidatos por GPSMinistra Rosa Weber garante que "urnas são confiáveis"O jeito, então, é tratar do cenário atual. Não é tanto assim, mas os amantes da política vão adorar o fato que envolve o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL). Depois que deixou o cargo, o processo (um deles) contra ele caiu para a segunda turma do Supremo. E o relator Edson Fachin foi logo dizendo: “os depoimentos prestados na instrução da ação penal mostram-se contraditórios em pontos cruciais...”
Sendo assim, Renan Calheiros amou o resultado, já que foi absolvido no caso que envolvia Mônica Veloso.
Polícia de olho
“Não podemos permitir a formação de uma bancada do crime. E, se por acaso eles vierem a se eleger, vamos caçá-los e puni-los”. A frase é do ministro Raul Jungmann, que esteve com a presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, acompanhado do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogerio Galloro.
Ora, quem diria?
Hoje tem sessão no plenário da Assembleia Legislativa (ALMG). Está marcada para as 16h uma reunião especial “destinada a homenagear a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – Emater” pelo aniversário de 70 anos de sua fundação. E tem também uma coleção de agendas em comissões, incluindo mais uma homenagem, só que, desta vez, é para marcar a trajetória dos 15 anos do Parlamento Jovem, que, para ser justo, é uma iniciativa bem interessante da Assembleia.
Já que não...
...ofende, vamos lá: Estaria a polícia sendo sobrecarregada com o grande número desses crimes, não sendo capaz de investigar ou até mesmo fazer inquéritos com competência? Existem crimes perfeitos nos quais a polícia é incapaz de chegar aos autores? No caso de crimes que chegam ao Judiciário, a quem favorecem tantos recursos permitidos pela Justiça? Quem pergunta é Fábio Moreira da Silva, que, com toda razão, acrescenta: “Não estou dizendo que o caso Marielle será jamais concluído. A verdade é que o crime aconteceu e foi cometido por alguém. A demora para desvendar o caso traz sentimento de impunidade”.
Longa estrada
“Desculpe, mas essa é uma estratégia pouco inteligente. Quem defende o voto útil assina um atestado de burrice”. A frase é do candidato à Presidência da República Álvaro Dias (Pode), durante o lançamento do livro escrito por Paulo Rabello de Castro (PSC). Vale lembrar que ele desistiu de sua própria candidatura a presidente e passou a integrar a chapa com o ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, governador do Paraná e hoje senador. É, Álvaro Dias tem uma longa estrada na vida política.
Uai, eu hein?
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles não sabe fazer conta, não entende de cálculo matemático? Claro que entende, mas não é o que parece como político.
PINGAFOGO
De metralhadora giratória quem entende mesmo não são os candidatos brasileiros, mesmo quando atacam os adversários. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixa todos eles no chinelo.
Bastam duas frases: “A China tem tomado US$ 500 bilhões do nosso país e precisamos fazer mais”, contra os chineses, claro. E sobrou ainda para “um homem muito duro e desagradável”, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Ora, quem diria? O ex-presidente Lula decidiu mandar recado, só que não foi para o presidenciável Fernando Haddad. Foi para dizer que não quer saber de indulto”. O portador da mensagem foi o deputado Wadih Damous (PT-RJ).
Registro mais que necessário. O senador Renan Calheiros foi absolvido de goleada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O placar foi 4 a 0, já que a ministra Cármen Lúcia estava viajando.
Depois reclamam quando a segunda turma do Supremo é tratada como a que solta, ao contrário da primeira, que é muito mais rigorosa. Sendo assim, o jeito é ficar por aqui e deixar Renan pra lá.
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