O deputado federal Wladimir Afonso da Costa Rabelo, que fez e apagou uma tatuagem com o nome do presidente Michel Temer (MDB) no ano passado, não vai poder disputar uma vaga no Senado. Por ser ficha suja, o parlamentar que ficou conhecido como o deputado da tatuagem e se apresenta como Wlad teve o pedido de registro para concorrer negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
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O deputado da tatuagem é réu no Supremo Tribunal Federal por crime de peculato, acusado de empregar funcionários fantasmas em seu gabinete parlamentar.
Mas o motivo do indeferimento, que foi por unanimidade no último sábado, é que ele tem uma condenação pelo TRE do Pará por abuso de poder econômico na eleição de 2014. Além do relator, desembargador Roberto Gonçalves de Moura, votaram contra a candidatura o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves e os juízes Altemar da Silva Paes, Luzimara Costa Moura e José Alexandre Buchacra Araújo.
Sem campanha mas com foto na urna eletrônica
Por maioria, a Corte decidiu proibir os atos de campanha de Wlad, em especial a veiculação da propaganda eleitoral de rádio e televisão. O candidato também não pode usar recursos dos fundos partidário e de financiamentoe de campanhas.
Os juízes, porém, decidiram por manter o nome e a foto do deputado Wladmir Costa nas urnas eletrônicas nas quais os eleitores do Pará vão votar.
A Justiça Eleitoral decidiu pela cassação do parlamentar em dezembro do ano passado, quando também o tornou inelegível por oito anos.
Wlad ficou conhecido como o deputado da tatuagem por gravar o nome do presidente Michel Temer no ombro, quando a Câmara dos Deputados votou denúncias contra o emedebista. .