(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas 'LUTA CONTINUA, MANINHOS'

Deputado da tatuagem de Temer tem candidatura barrada por ser ficha suja

Impedido de concorrer por causa de uma condenação na Justiça Eleitoral, Wladimir Costa recorre da decisão e continua com o nome na urna


postado em 19/09/2018 09:01 / atualizado em 19/09/2018 11:48

Wladimir Costa ficou famoso pela tatuagem de Temer, que era fake(foto: Gustavo Lima)
Wladimir Costa ficou famoso pela tatuagem de Temer, que era fake (foto: Gustavo Lima)

O deputado federal Wladimir Afonso da Costa Rabelo, que fez e apagou uma tatuagem com o nome do presidente Michel Temer (MDB) no ano passado, não vai poder disputar uma vaga no Senado. Por ser ficha suja, o parlamentar que ficou conhecido como o deputado da tatuagem e se apresenta como Wlad teve o pedido de registro para concorrer negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará.

Pelas redes sociais, Wladimir Costa classificou o indeferimento de sua candidatura a perseguição política e à “podridão dos poderes”, que não aceitam sua possibilidade de vitória. “`A (sic) luta continua maninhos”, disse o candidato que se intitula “senador do povão”.

O TRE do Pará barrou a candidatura do aliado de Temer com base na Lei da Ficha Limpa.

O deputado da tatuagem é réu no Supremo Tribunal Federal por crime de peculato, acusado de empregar funcionários fantasmas em seu gabinete parlamentar.

Mas o motivo do indeferimento, que foi por unanimidade no último sábado, é que ele tem uma condenação pelo TRE do Pará por abuso de poder econômico na eleição de 2014. Além do relator, desembargador Roberto Gonçalves de Moura, votaram contra a candidatura o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves e os juízes Altemar da Silva Paes, Luzimara Costa Moura e José Alexandre Buchacra Araújo.

Sem campanha mas com foto na urna eletrônica

 
Por maioria, a Corte decidiu proibir os atos de campanha de Wlad, em especial a veiculação da propaganda eleitoral de rádio e televisão. O candidato também não pode usar recursos dos fundos partidário e de financiamentoe de campanhas.

Os juízes, porém, decidiram por manter o nome e a foto do deputado Wladmir Costa nas urnas eletrônicas nas quais os eleitores do Pará vão votar. 


A Justiça Eleitoral decidiu pela cassação do parlamentar em dezembro do ano passado, quando também o tornou inelegível por oito anos. Segundo o TRE do Pará, Wladimir Costa declarou gastos de R$ 61 mil com publicidade, mas na apuração do processo ficou comprovado que ele gastou R$ 400 mil.

Wlad ficou conhecido como o deputado da tatuagem por gravar o nome do presidente Michel Temer no ombro, quando a Câmara dos Deputados votou denúncias contra o emedebista.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)