O candidato do PCO ao governo de Minas, Alexandre Flach, foi um dos entrevistados da tarde desta quarta-feira do Estado de Minas, que, desde a semana passada, promove sabatina com os concorrentes ao Palácio da Liberdade. Flach pregou uma nova maneira de entender a política e a forma como ocorre a relação entre Executivo e Legislação.
Sobre as dificuldades do caixa do estado em Minas, por exemplo, ele afirmou que tudo se agravou após o processo que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), classificado por ele como “golpe”. Contudo, afirmou que se eleito suspenderia imediatamente o parcelamento dos salários dos servidores estaduais, que passariam a ter prioridade em relação à quitação da dívida com instituições financeiras.
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Anastasia e Pimentel polarizam debate na TV AlterosaCandidatos afirmam que debate da TV Alterosa foi positivo e bom pro eleitor Bastidores do debate na Alterosa em 360 graus: o que você não viuSobre o parcelamento dos salários dos servidores, Alexandre Flach afirmou que seria suspenso imediatamente após ele assumir o comando do estado. Ele alegou que essa seria a prioridade de investimento do fluxo de caixa, além da continuidade dos serviços. “O que nós faríamos no governo é deixar de pagar os bancos.
O candidato ainda afirmou que uma frente de esquerda não foi possível devido à diferença de propostas e posturas entre os partidos como PSTU e o PT. Segundo ele, o PCO é uma legenda “revolucionária”, já o Partido dos Trabalhadores é de “conciliação de classes”. Mas foi mais incisivo nas críticas ao PSTU. “Nós somos um partido que luta contra o golpe. O PSTU nem mesmo viu o golpe acontecer.
Flach ainda disse que na relação com o Legislativo pretende criar outro tipo de relação com a Assembleia, pautada pela pressão popular aos deputados, e assim evitar ficar refém de da troca de favores com os parlamentares para aprovar as propostas. Sobre a Cidade Administrativa, o candidato do PCO afirmou que consultaria a população sobre a destinação do imóvel.
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