Jornal Estado de Minas

Bolsonaro diz sofrer 'ataques covardes' e que rivais querem 'poder a qualquer custo'


Alvo preferencial dos adversários na campanha e primeiro colocado nas pesquisas, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) reclamou dos ataques, que chamou de “covardes”, na manhã desta sexta-feira (21).

Do hospital Albert Einstein, onde se recupera de uma facada sofrida no último dia 6 em Juiz de Fora, o presidenciável usou mais uma vez o Twitter para se manifestar.

Bolsonaro disse que sua diferença para os adversários é que ele está preocupado com o futuro do país.

“Enquanto adversários dedicam seus milhões em campanha a ataques covardes contra nós, o Brasil sofre com 60 mil homicídios por ano, 14 milhões de desempregados, 50 mil estupros. Essa é a diferença. A preocupação deles é com o poder a qualquer custo. A nossa é com o futuro do país!”, escreveu no Twitter.

 

Bolsonaro também reforçou sua posição sobre a volta da CPMF, depois que o vice dele, General Mourão, defendeu a retomada do tributo. "Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta.

Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia", registrou. A postagem foi fixada no topo da páginda do Twitter dele.


Nas propagandas, os adversários têm mostrado posições polêmicas de Bolsonaro.


Um dos mais empenhados nisso é o candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que tem exposto vídeos em que o candidato do PSL xinga uma jornalista e a deputada federal Maria do Rosário de ‘analfabeta’ e ‘vagabunda’, respectivamente. Nas últimas peças, o tucano lembra que Bolsonaro já flertou com o ditador Augusto Pinochet, cujo regime foi responsável por várias mortes no Chile.

Na noite de ontem, o presidenciável havia divulgado vídeo andando com um enfermeiro pelos corredores do hospital. No dia, ele passou por um novo procedimento para drenar líquido do abdome.
“Me aguardem. Primeiro turno, hein, pessoal”, afirmou.

Junto com o vídeo, Bolsonaro escreveu no Twitter que tentaram lhe tirar da disputa “na covardia”, mas que está mostrando que é possível vencer sem vender a alma. “Chega de facções no comando do Brasil”, disse.

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