Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta terça-feira, 25, o pedido de registro da candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. A discussão do caso durou cerca de cinco minutos.
Haddad foi oficializado na condição de cabeça da chapa petista no dia 11 de setembro, depois de o TSE barrar a candidatura ao Palácio do Planalto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso no âmbito da Operação Lava Jato.
Enquanto a aprovação do registro de Haddad foi rápida, a discussão do registro de Lula se arrastou por mais de seis horas e trinta minutos em sessão que avançou na madrugada do dia 1º de setembro.
O TSE barrou o registro de Lula por 6 votos a 1, por considerar que o ex-presidente está enquadrado na Lei da Ficha Limpa após ser condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do "triplex do Guarujá" pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
A candidatura de Lula foi alvo de 16 contestações no TSE; a de Haddad, de nenhuma.
Na sessão desta terça-feira, o TSE também aprovou o pedido de registro de Manuela d'Ávila (PCdoB), que concorre na condição de vice-presidente na chapa encabeçada por Haddad.
Todos os outros 12 presidenciáveis já ganharam o aval do TSE para suas candidaturas.
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