O candidato do PSDB ao governo de Minas, Antônio Anastasia, fez campanha ontem em Lavras, Guaxupé e Três Pontas, no Sul de Minas, e aproveitou para, além de pedir votos para ele e para Geraldo Alckmin (PSDB), fazer críticas à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que concorre ao Senado. Ao salientar a necessidade de apoio no Congresso, o tucano disse que a petista veio do Rio Grande do Sul, não tem ideia do que é o estado e mesmo assim pretende ser eleita. Ainda de acordo com ele, ao pedir na campanha que Minas “volte a ser feliz”, ela estaria querendo que o governo dele fosse retomado, reconhecendo “a atual infelicidade”.
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Em evento, Dilma chama Bolsonaro de 'coiso' e Temer de 'usurpador'Anastasia e Dilma trocam ataques em propaganda na TVAnastasia disse que deve levar até metade de novo mandato para normalizar finançasDilma e Anastasia discutem no Twitter e trocam acusaçõesIbope aponta Anastasia com 35% dos votos, Pimentel com 21% e Zema, 8%Anastasia diz que Pimentel não consegue andar com as próprias pernasAnastasia ainda aproveitou para alfinetar o governador e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT). “Demonstra que a aliança dela com esse atual governo é um desastre sobre Minas Gerais”. As pesquisas de intenção de voto divulgadas recentemente mostram a petista na primeira posição na corrida por uma das vagas do estado.
Ao passar por Boa Esperança, Anastasia voltou a fazer críticas a Dilma. Desta vez, o ataque foi por Dilma ter residência no Rio Grande do Sul e ter transferido seu título de eleitor para Belo Horizonte para poder concorrer a um adas vagas do estado ao Senado.
PIMENTEL PROMETE PISO AOS PROFESSORES
Já o governador Fernando Pimentel teve apenas uma agenda de campanha ontem. Ele concedeu entrevista à Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt).
O petista ainda disse que o modelo de segurança que quer seguir implementando no estado pretende se diferenciar do adotado no Rio de Janeiro, que se ancora na presença e ação de tropas do Exército. Pimentel considerou que esse formato é “uma violência contra o cidadão” e aposta na estratégia que começou a ser implementada no estado. “Na segurança é um modelo que tá dando certo. Não é um modelo de intervenção militar como foi implantado no Rio de Janeiro, que acho uma violência contra o cidadão.
Segundo ele, foram feitos investimentos na contratação de novos policiais e viaturas. “Contratamos cinco mil novos policiais militares e civis. Três mil novos veículos para a frota da Polícia Militar e Civil. Tudo isso somado fez o ambiente visivelmente melhor do ponto de vista da segurança”, declarou. Pimentel alfinetou os adversários ao dizer que as gestões anteriores não deram atenção ao interior do estado. “Vamos continuar trabalhando em um modelo participativo sem cometer os equívocos que os governos anteriores cometeram de fazer obras luxuosas e desncessárias e não prestar atenção no interior do estado.
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