Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope divulgada nesta quarta-feira (26) mostra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, com 27% das intenções de voto. Em segundo lugar, o petista Fernando Haddad aparece com 21%. O resultado leva a disputa para um segundo turno que seria disputado entre os dois.
Segundo o levantamento, se as eleições fossem hoje, Ciro Gomes teria 12% dos votos. Pela pesquisa, Geraldo Alckmin do PSDB tem 8% das intenções e Marina Silva 6%.
Alckmim aparece empatado tecnicamente com Ciro, no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Também está empatado com Marina Silva.
Segundo a pesquisa, João Amoêdo, do Novo, aparece com 3% das intenções de voto, à frente de Álvaro Dias, do Podemos, e de Henrique Meirelles, do MDB, ambos com 2%, e de Guilherme Boulos, do PSOL, com 1%. Os candidatos estão tecnicamente empatados
Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Eymael (DC), Vera (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não alcançaram 1% das citações.
Segundo turno
Como nenhum dos candidatos supera os 50% dos votos válidos,a pesquisa indica um segundo turno. Pelo cenário atual, Bolsonaro chegaria à segunda etapa do pleito com 33% dos votos válidos e Haddad com 25%.
A pesquisa CNI/Ibope fez simulações com os quatro melhores colocados.
Quem lidera o segundo turno é Ciro Gomes, com nove pontos de vantagem contra o candidato do PSL. Pela pesquisa, Ciro venceria com 44% das intenções de voto contra 35% de Bolsonaro.
Na disputa com Fernando Haddad, o petista venceria com 42% contra 38% de Bolsonaro. Alckmin estaria na frente, no limite da margem de erro, com 40% contra 36% de Bolsonaro.
Se a adversária no segundo turno fosse Marina Silva, a pesquisa apontou para um empate técnico, com 40% para Bolsonaro e 38% para a candidata da Rede.
Menos brancos e nulos
A pesquisa mostra que, faltando menos de duas semanas para as eleições, 11% dos eleitores pretendem anular ou votar em branco. Este percentual é um pouco maior dos 8% que tinham a mesma posição em setembro de 2014.
Houve uma queda significativa no percentual de votos brancos e nulos em relação ao que havia sido constatado em junho. Na ocasião, quando a campanha ainda não tinha começado, aqueles que pretendiam anular o voto ou deixar a opção em branco eram 33% dos entrevistados.
O levantamento ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios entre os dias 22 e 24 de setembro.