O PT preparou uma série de eventos em Minas Gerais na última semana de campanha eleitoral para garantir um bom desempenho do candidato a presidente Fernando Haddad (PT) no estado que tem sido decisivo para o resultado nacional. Nas palavras dos coordenadores, que se reuniram na manhã desta sexta-feira (28) em Belo Horizonte, o partido pretende ocupar todo o território do estado até o domingo do pleito.
Leia Mais
'Pergunta se ele abre mão do 13º dele primeiro', diz Haddad sobre MourãoHaddad descarta discutir apoio do Centrão antes do resultado do primeiro turnoVoto útil não vinga; Ciro e Marina atacam Haddad em debateHaddad deve vir a Minas pelo menos mais uma vez, mas, mesmo sem ele, a campanha organiza a passagem de uma caravana, nomeada de Lula Livre, Haddad presidente e Pimentel governador, por 120 microrregionais mineiras – cada uma indo a pelo menos três cidades – e nove carreatas em Belo Horizonte. “No domingo vamos conseguir ocupar toda Minas Gerais”, afirmou Lopes.
A campanha vai priorizar o Sudente. Além de Minas, o candidato estará em São Paulo e Rio de Janeiro em busca de votos.
O coordenador executivo Sérgio Gabrielli lembrou que o estado pode ser decisivo para o resultado e que o desempenho em Minas costuma retratar o do Brasil. “Estamos muito entusiasmados na reta final e aqui junto com Pimentel e Dilma para, em Minas, com essas caminhadas e carreatas ter um final de campanha forte, mobilizado, para que o povo fale claramente na possibilidade de voltar a ser feliz de novo”, disse.
Sem ataques
Gabrielli afirmou que a campanha manterá até o fim do primeiro turno a linha propositiva das propagandas eleitorais e discurso do candidato. Haddad não tem feito ataques ao primeiro colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro(PSL), que é alvo de outras campanhas, como a do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). “Temos um projeto, o país já experimentou o que significa botar o povo no centro da política econômica.
Já para o segundo turno, o coordenador de Haddad disse que o PT vai focar na diferença de projetos para o país, o que inclui mostrar que a avaliação é que as propostas de Bolsonaro seriam uma “barbárie” para o povo brasileiro. O ex-presidente da Petrobras disse que, quem conhece as ideias do adversário do PT as rejeita.
“Vamos discutir como as propostas do adversário rebatem na vida das pessoas. O que está sendo proposto por ele são propostas de barbárie, de destruição da sociedade brasileira, de aumento do antagonismo e da desigualdade no nosso país e de penalização do povo pobre”, disse Gabrielli.
O ex-presidente do PT, Ricardo Berzoini, criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, de cancelar cerca de 3 milhões de títulos de eleitores às vésperas da eleição. Segundo o petista, o STF adota "mais uma vez postura conflitante com a Constituição". .